
Grupo Cultural Artistico
O grupo atua ativamente na produção cultural, tendo lançado o primeiro disco de jongo do pais em 2001 (Prêmio Rival BR) que teve como um dos impactos a popularização da palavra ”jongo” no país. Além de dois discos, o grupo acumula mais de 60 anos de apresentações, oficinas e palestras por todo mundo, de escolas públicas a países como Japão, Alemanha, Emirados Árabes e EUA. O grupo também fez parcerias com grandes estrelas do MPB : Clara Nunes, Beth Carvalho, Xangò da Mangueira, Ivone Lara, Wilson Moreira, Nei Lopes, Mariene de Castro, Nelson Sargento, Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho, Dudu Nobre, Jorge Mautner, Sandra de Sá, Hamilton de Holanda, Pretinho da Serrinha, Teresa Cristina, Dorina, Glória Bonfim, Rita Benedito, Lia de Itamaracá, Ana Costa, Marquinhos de Oswaldo Cruz entre outros… além de contar com múltiplas participações em shows, gravações de discos e dvds (Teresa Cristina, Dona Ivone lara, Sandra de Sá etc).
Outra grande ação de preservação da memória do jongo é a pesquisa e organização contínua de acervo histórico da Serrinha ( uma das 5 favelas centenárias da cidade) e dos jongueiros que tem na Casa do Jongo da Serrinha seu museu permanente além de um extenso acervo virtual acessível a todos no seu site.
As frentes de trabalho do grupo artistico cultural se desdobram em função da preservação e divulgação do patrimonio do jongo e seu potencial para desenvolver a sociedade de uma forma sustentável e anti-racista:

Acervo Digital e Museu na Casa do Jongo da Serrinha
A SERRINHA, favela de Madureira, é um MUSEU VIVO e centenário, um dos berços do samba carioca e do jongo, uma mais antigas comunidades da cidade que ainda preserva uma atmosfera de “roça’ com suas antigas casas e seus verdes quintais.
“Centro de memória virtual da Serrinha” é um panorama sobre os cerca de 100 anos desta favela que é uma das primeiras da cidade, um verdadeiro quilombo cultural carioca. A pesquisa reúne imagens de moradores e pesquisadores focadas na preservação do Jongo, ritmo “tombado” pelo IPHAN em 2005.



A articulação em rede tem permitido às comunidades uma rica troca de experiências, o fortalecimento dos processos de organização comunitária e o desenvolvimento de ações de salvaguarda do Jongo/Caxambu nos âmbitos local e regional.

conversas de quintal
O quintal dentro de cada um(a/×) de nós, dentro do peito e em pensamen- tos, com uma imensidão de sentimentos, dentre eles a saudade das ro- das, do calor, do suor, das festas, dos cheiros, dos contatos, dos abraços e apertos de mãos, das umbigadas, dos olhares, dos choros, dos sorrisos, de tantas vivências já vividas na vida.
Mergulhamos virtualmente nas lembranças, com tanta felicidade e eufo- ria e, de fato, sorrimos e choramos, nos emocionamos, nos entregamos, nos encantamos, nos abrimos e abrimos a roda de jongo e o coração pela tela dos computadores e celulares, caímos e nos erguemos na conexão, num lindo encontro de gerações e a cada um dos encontros queríamos mais e mais… nos conhecemos profundamente uns aos outros… o tempo parou, as horas passavam e não sentíamos, queríamos ouvir tudo e relem- brar a história completa do Jongo da Serrinha.

de base comunitária da tradição jongueira, transmitidos oralmente durante séculos como forma de resistência da cultura preta.

de base comunitária da tradição jongueira, transmitidos oralmente durante séculos como forma de resistência da cultura preta.
Parte de um projeto de educação e capacitação musical, O jongo da Serrinha convidou 8 produtores de musica electronica e contemporaneous para se inspirar no antigo ritmo africano.

especialmente de Pernambuco, reconhecido pelo IPHAN como patrimônio imaterial do país. Com fácil adaptação a espaços para apresentação, panos escondem manipuladores que ganham vida, voz e movimento. Suas apresentações, seguindo a tradição popular, é praticada desde a época colonial em praças públicas. O Mamulengo retrata situações cotidianas, geralmente cômicas e sátiras. Jongo Mamulengo reúne, portanto, dois patrimônios imateriais brasileiros já que o Jongo também o é, desde 2005.



Nosso novo espetáculo vai celebrar esses 60 anos de amor, cuidado, solidariedade e arte. O repertório será uma grande homenagem às mulheres, nossas matriarcas responsáveis pela estruturação de ações que mantiveram o jongo vivo, sempre se reinventando.
No roteiro, pontos inéditos do cancioneiro do terreiro histórico Cabana de Xangô, onde nasceu o grupo, na Serrinha, numa ação de combate ao racismo religioso.
Casa do Jongo da Serrinha
Rua Silas de Oliveira, 101 – Madureira Rio de Janeiro – RJ
Telefone
21 991913123
info@jongodaserrinha.org